segunda-feira, 4 de julho de 2011

Forever

Naquele momento tudo à minha volta tinha parado, o único pensamento e visão que tinha era para eles,para aqueles perfeitos olhos, eu sabia o que queria ,mas ambos desejávamos o mesmo? Não havia resposta, mas estavamos cada vez mais próximos , conseguia sentir o ar quente da sua respiração nos meus lábios, desejava mais.
Aproximei-me, os nossos lábios tocaram-se, senti um arrepio eléctrico por todo o meu corpo, senti o sabor da boca dele, desejei-o, amava-o, tinha-o nos meus braços naquele momento que gostava que se chamasse SEMPRE!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

I want...

Quero….
Quero acordar contigo ao meu lado;
Quero que me abraces;
Quero que me beijes;
Quero sentar-me contigo à beira-mar;
Quero deitar-me contigo;
Quero correr contigo;
Quero que me pegues ao colo;
Quero que me olhes nos olhos;
Quero que me toques no cabelo, na cara, na mão…;
Quero que me digas que “sim” ;
Quero contar-te tudo;
Quero…
De que me vale querer se não posso ter?
Não acordo ao teu lado;
Não me abraças;
Não me beijas;
Não te sentas comigo… em lado nenhum;
Não te deitas comigo;
Não me pegas ao colo;
Não me olhas sequer;
Não me tocas;
Dizes-me que não;
Não te conto nada;
Agora pergunto outra vez: De que me vale querer se não posso ter?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

There are no happy endings

Combinámos encontrar-se no parque. Estavas sentado no banco ao pé da fonte com a mesma cara de sempre: desanimado e triste. E a razão disto, como é óbvio, era ela, sempre ela. Sentei-me ao teu lado e o calor daquele sol radiante bateu-me na cara. Não foi preciso dizer nada, tu começaste.
-Como é que ela é capaz?! Eu vi-os! Ela magoa-me tanto! Não percebe que a amo?!
E lá estavas tu outra vez, com os olhos cheios de lágrimas e eu sem puder fazer nada, com aquela dor que me possuía , só me apetecia rebentar.
Abracei-te com força e durante o que pareceu uma eternidade não se largámos. Podia sentir as tuas lágrimas a cair no meu ombro quente.
-Como é que ela tem coragem? Eu amo-a tanto! Ela não se lembra de todos os momentos que vivemos?- soluçavas.
-Não fiques assim, por favor… - murmurei , não sabia o que dizer.
Largaste-me e olhaste-me  com os teus olhos lindos e brilhantes.
Por momentos apeteceu-me beijar-te, agarrar-te mas logo a seguir berrar-te aos ouvidos e dar-te uma valente chapada.
Tu nunca irias perceber que o sinto por ti é muito mais do que uma amizade. Porque é que isto  tem que ser assim? Não sei. As pessoas nasceram umas para as outras? Nem sempre.  Alguma vez irás amar-me? Nunca. Nunca se deve dizer nunca ? Talvez.
Estava prestes a rebentar! Mas não, tu não me irias ver a chorar! Não queria que o visses.
-Desculpa, mas tenho que ir.
Comecei a andar apressadamente, deixando-te sozinho outra vez, mal saí do parque encostei-me a uma árvore e tudo que estava cá dentro saiu. Chorei, e voltei a chorar… As lágrimas saiam como se não as pudesse controlar. Porque é que tem que ser assim? Num momento estamos tão felizes e depois vem este sentimento traiçoeiro que nos esmaga e nos levas a limites que nós nem sabíamos que existiam. Leva-nos a fazer loucuras , a chegar a extremos, a querer e desejar o que não temos. Este sentimento que aparece do nada, nos sufoca, atraiçoa, esmaga, magoa, e desaparece sem dizer adeus. Essas quatro letrinhas insignificantes, que formam a palavra tão conhecida e desejada por todos. Conhecem-na? Amor? Exacto.
Nem sempre existem finais felizes.